quarta-feira, 30 de abril de 2008

Objectivos para o Teste

São os seguintes os objectivos para este teste:

  1. Identifica os povos invasores da 1ª vaga.
  2. Refere os motivos que levaram a queda do Império Romano do Ocidente.
  3. Que reinos surgiram após a primeira vaga?
  4. Explica a importância do mosteiro na época medieval.
  5. Define: regra
  6. Que povos invadiram na 2ª vaga ( VIII-X)?
  7. Caracteriza o impacto destas invasões na economia.
  8. Por que se considera a sociedade medieval tripartida, hierarquizada e de ordens?
  9. Índica a importância do Clero.
  10. Define: dominio senhorial
  11. Quais eram os poderes dos senhores?
  12. Quais eram as obrigações do Povo para com os senhores.
  13. Descreve o contrato de vassalagem.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A sociedade nos séculos IX a XII

A sociedade feudal era tripartida e constituída por três grupos sociais: O clero, a nobreza e o povo.
A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo.


O Clero

Basicamente, o Clero divide-se em Clero secular e Clero regular. O Clero secular depende directamente do Bispo e vive em paróquias. O Clero regular é constituído pelos religiosos que moram em conventos e pertencem às várias ordens e congregações.

A Nobreza

Ser nobre significava pertencer a uma família ilustre e ter privilégios especiais: - não pagar impostos; - ir à guerra só se quisesse e enviar os filhos, parentes e servos só caso o entendesse; - utilizar prados e campos baldios antes de mais ninguém; - julgar os criminosos que vivessem nos seus domínios; - vingar-se de qualquer ofensa do modo que se desejasse; - se cometesse um crime, o nobre só era julgado pelo rei ou por outro nobre de igual importância; - até ao século XIII, o nobre podia transformar homens do povo em nobres, armando-os cavaleiros. Estes privilégios mostram bem que a Nobreza era um grupo rico e poderoso. Porém, dentro da nobreza, não havia igualdade. As famílias nobres mais importantes possuíam grandes extensões de terra e o seu prestígio era quase idêntico ao do próprio rei. Alguns nobres usavam o título de conde, mas eram conhecidos sobretudo por barões. Com o tempo, muitas famílias nobres de menor importância conseguiram obter riqueza e prestígio suficientes para se igualarem a estes, devido à participação na guerra ou à influência junto do rei.
O Povo
Era uma classe da dividida em duas categorias de pessoas: os vilãos e os servos.
Os vilãos não eram nobres, mas eram livres, ainda a referir que entre eles havia os mais abastados, que tendiam pela riqueza e pelo comportamento a aproximar-se da nobreza, a que alguns chegaram a ascender. Não eram considerados escravos, mas também não eram livres. Eram considerados património do senhor, nobre ou religioso, para o qual tinham de trabalhar. Eram herdados, cedidos ou vendidos, juntamente com a terra onde viviam. Não podiam deixá-la. E, se por acaso tentassem fugir do feudo, ou libertar-se, podiam ser presos e punidos. Além disso, a condição de servo era hereditária: o filho do servo era servo do senhor de seus pais.
À medida que os séculos passaram os servos foram ascendendo à condição de homens livres, engrossando as fileiras dos vilãos. Contavam com a protecção do rei.



Trabalho realizado por: Miguel Sousa

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A Sociedade Senhorial


Uma sociedade tripartida e de ordens


As sucessivas invasões dos muçulmanos, levou com que a população ficasse insegura e formassem uma nova sociedade ruralizada passando a ser a agricultora a principal actividade económica.
O clero e a nobreza eram os povos mais ricos
A sociedade medieval era tripartida e constituída por três ordens, cada qual com a função:

Clero


Membros do clero

O clero tinha funções religiosas onde oravam e celebravam as cerimonias, culturais que era o grupo sócia com mais escolaridade, tendo em seu cargo o ensino ministrado nas igrejas e mosteiros, sociais ajudavam os doentes e os pobres.
Neste grupo social podemos distinguir dois estratos, o alto clero onde pertenciam os arcebispos, bispos e abades, e o baixo clero constituído por monges e sacerdotes que viviam de forma modesta.
No século X, a preocupação do clero em aumentar a sua riqueza e o afastamento dos valores religiosos levou à criação de duas ordens religiosas a Ordem de Cluny e a Ordem de Cister para a renovação da Igreja Católica.
A partir do século XI o Papa passou a ser considerado a autoridade suprema da Cristandade. Em 1276, foi eleito o único Papa português mais conhecido por Pedro Hispano. Depois de eleito tomou o nome de João XXI.



Nobreza

A nobreza era tal como o clero queria a riqueza e também tinham funções militares e de defesa da cristandade. Os nobres formavam uma aristocracia que eram cavaleiros que combatiam na guerra em auxilio do rei e em troca recebiam títulos e doações de bens. Os cavaleiros para estarem preparados para a guerra, o nobres realizavam torneios e participavam em caçadas.
A grande nobreza a grande nobreza e o alto clero tinham grandes propriedades, designadas por domínios senhoriais ou senhorios.


O domínio senhorial era composto por duas partes, a reserva que era a terra explorada pelo senhor através dos servos e camponeses e os mansos eram pequenas terras arrendadas pelo senhor aos camponeses ou aos servos em troca de um conjunto de obrigações.
Nesta fase vê – se o enfraquecimento do poder real devido ao clima de insegurança. Como tal, os grandes senhores que aprontavam de riqueza e poder militar passam a gozar, nos seus domínios senhoriais, de poderes que deviam ser exclusivos do rei:

  • Cobrança de impostos às populações
  • Aplicação da justiça;
  • Cunhagem de moeda;
  • Posse de exército.

Filipe

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Cristianização da Europa



Apesar da queda do Império Romano continuará a estender – se a todos os reinos do Ocidente constituindo um factor de unidade da civilização europeia ocidental. A Igreja Católica começou – se a formar e tentou com que os povos bárbaros passassem a cristãos.
Entre os séculos V e VIII desenvolveu – se uma progressiva evangelização dos povos bárbaros que viviam como pagãos ou arianos.
O processo de cristianização foi desenvolvido através de:
· Movimentos de missionação impulsionados pelo Papa Gregório Magno

· Baptismo do Rei Clóvis que marcou o inicio da conversão dos francos, depois a conversão dos Suevos por S. Martinho de Dume e dos Visigodos por S. Leandro de Sevilha.

Baptismo do rei Clóvis

Monges das ordens religiosas formaram a primeira regra de S. Bento de Núrsia. Os monges pertenciam ao clero regular viviam em mosteiros e obedeciam a uma regra. A igreja religiosa integrava também o clero secular, do qual faziam parte arcebispos, bispos e párocos.



A vida nos mosteiros

Nos mosteiros dedicavam – se à oração e à evangelização, desenvolveram tarefas relacionadas com o ensino, como a criação de bibliotecas e a cópia de livros antigos pelos monges copistas corresponderem a importantes explorações agrícolas e de trabalho artesanal


Trabalho realizado por: Filipe

As Invsões Bárbaras

O terceiro período trouxe materia nova - Invasões - e o Filipe realizou o primeiro trabalho deste período.
As Invasões Bárbaras

Desde o século V até ao século VI.



O Império Romano começou a perder poder a finais do século II.
Os principais causas dessa decadência foram:


· Problemas económico – sociais como por exemplo aumentam dos preços, epidemias, fomes e o enfraquecimento da agricultura.

· Problemas políticos como por exemplo uma grande dificuldade na administração de um grande império, o poder foi divido por quatro imperadores – tetrarquia imperial.

· Divisão definitiva do império romano em Império Romano do Oriente e do Ocidente, nos finais do século IV. Os povos Bárbaros que viviam para além do império romano eram aliciados pelas riquezas romanas. A partir século III, os Visigodos e os Ostrogodos fixaram – se pacificamente nos territórios romanos. Porém, as violentas invasões feitas pelos Vândalos, Suevos, Alanos, Anglo – Saxões e Francos, povos denominados por Germanos, abalaram de forma drástica o Império Romano do Ocidente, levando a sua queda no ano 476. Também os Hunos participaram nessas violentas invasões.


Formação dos reinos Bárbaros


Os diferentes povos bárbaros ocuparam os territórios do antigo império romano, fundando reinos independentes. Estes reinos deram origem a estados independentes.
A formação de um novo mapa político da Europa inicia uma nova época da História, a idade média.